Buck jones

A chave, a rosa e pó de ossos

Buck jones
Olhos abertos, o vento no rosto
O suor que escorre pelas têmporas
Nada pode ser mais real
Mas ainda assim a sensação de incompletude
Gritando em minha mente
O coro de vozes e as lembranças de um futuro que não vivi...
(Chuuu-chuuu)

Aquelas vozes que me guiam em direção à rosa...
(Chuuu-chuuu)
Gritam cada vez mais alto...
(Chuuu-chuuu)

E em meu punho a chave arde (em um resplendor celeste)
Enquanto em meu peito o coração explode (em alívio e curiosidade)
Pois ao horizonte posso ver a rosa que em si encerra (o infinito e a eternidade)
E a frente a porta que solenemente aguarda (pra devolver minha sanidade)

As vozes em minha mente se degladiando em selvageria incontida (o sangue queima em meus olhos)
(Os pensamentos se mutilam)
E meu corpo se partindo em dois em desacordo com minha realidade (vida e morte, amor e ódio)
(Gosto de sangue em boca que não sangra)
E a rosa imponente, abandonada, morre e deixa o equilíbrio se partir (vidas ruindo em caos)
(E a voz soturna que me diz)

"Ao cair das pétalas, use a chave e eu lhe mostrarei o medo em um punhado de pó."

Ainda em meu punho a chave arde (em um resplendor celeste)
Enquanto em meu peito o coração explode (em alívio e curiosidade)
Pois ao horizonte posso ver a rosa que em si encerra (o infinito e a eternidade)
E a frente a porta que solenemente aguarda (pra devolver minha sanidade)

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