Buck jones

Nossa bela canção para e/ou sobre suicidas

Buck jones
Dias de paz
Que nunca virão
Não importa o quanto se lute
Sempre tropeça-se em pedras no caminho
E ao levantar-se
Com lágrimas nos olhos
E os joelhos esfolados
Mirando o céu azul em busca de respostas

Que não serão ditas
Não podem ser lidas
Nas entre-linhas
Não há porquê
Nada pode-se ver
Nos olhos e nas mentes que desejam...

Uma bala apenas
Uma corda firme
Lâminas afiadas

E o sangue que corre pelo chão
Banha minh'alma
Pinta o cenário
Do vermelho... nobre... dos reis de coisa alguma

E agora
O que se têm
São lamentações
Desejos de dias diferentes
Mas nada
Pode-se fazer ou jamais será tentado
São palavras ao vento
Poesia vazia
De súditos tão covardes quanto os próprios reis!

"e mais um reino se esfacela
diante do ascédio irresistível
da opção de conforto imediato
e isenção das responsabilidades,
e sem seu monarca, os plebeus,
por anos explorados, não sabem
por onde seguir, e choram a perda
de seu querido tirano, em mais um
épico de classe "b" da tragicomédia..."

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