Machaço confronto
César oliveiraainda falta um eito de chão
Sinto saudade dos carinhos da paysana china adorada
pra quem dei meu coração
O gado arisco marcha firme ao despacito maneco rosa
abre o peito e chama a tropa
Negro buenacho conhece as manhas de um grito que
sarandeia quando a goela se alvorota
Negro buenacho conhece as manhas de um grito que
sarandeia quando a goela se alvorota
E o meu gateado mui delgado pede boca e o meu
sombreiro sobre o poncho se faz quincha
Quando a garoa que era mansa fica louca e a cavalhada
ponteando a tropa relincha
Tem um parceiro que não sai do meu costado e quando
atiço vai na ponta e vem de volta
Um cusco baio por amigo batizado um companheiro que do
estribo não se solta
Dom amarante entonado sobre as garras desdobra o mundo
nesse machaço confronto
Escora o tombo das mágoas campeando farras e um cinco
salsos leva o resto nos encontros
Tropeando anseios se templo friente al destino pois é
por quebra que um fronteiro se retrata
Ouvindo o berro da tropa de pêlo fino enforquilhado
pechando boi na culatra
Ouvindo o berro da tropa de pêlo fino enforquilhado
pechando boi na culatra
E eu por taura tenho inté a alma estropiada mas não há
nada que faça eu trocar de rumo
A mala suerte me castigou nas volteadas mas algum dia
deus me ajuda e eu me aprumo
Levanto a china na anca do meu gateado de pau-a-pique
e santa fé ergo um ranchinho
Largo meu pingo lá pro fundão do banhado e passo o
resto da vida a tropear carinhos
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