Rosilho maleva
César oliveira
O negrinho Zé Machado
Vinha lindo gineteando
Só d'em pelo no aporreado
Pra os dois lados se brandeando
Vinha lindo gineteando
Só d'em pelo no aporreado
Pra os dois lados se brandeando
Ia abando um chapéu preto
Preso atrás com o barbicacho
E o rosilho a golpes secos
Ia berrando costa abaixo
Deram os dois uma caravolta
Pelo ar, mas não houve o tombo
Porque o Zé deu toda volta
Como um prego sobre o lombo
Com este golpe pelo espaço
Quase os dois perdem a consciência
Mas o negro ainda alçou o braço
E abanou para assistência
Lá se foram as duas almas
Gineteando campo afora
O ginete ouvindo as palmas
O rosilho o trim da espora
Zé Machado ao fim da festa
Nos mostrou que a vida é potra
Gineteada como esta
Nunca mais haverá outra
O Zé disse que a rodada
Lhe deixou com a idéia tonta
Porque a vida vale nada
E terra gira por conta
Que o rosilho o tal maleva
Não perdeu-se veiaqueando
Porque há um diabo nas macegas
Mais um Deus lhe amadrinhando
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