Momento de paz
Comunicação racialParte 1
Momento de paz, a onde o verso aqui se faz
Utopia melodia pensamentos poesia quem diria
Que a vida me mostra se o outro lado distante
Da miséria e sem a mancha do fracasso num
Mundo imaginário onde tudo acontece onde o
Crime não é solução e a morte enlouquece
Aqui nesse momento eu sinto a brisa da manhã
De maneira exuberante eu vejo o sol desse divã
Que trás em mim a tona sentimentos emoções
Que ecoam pelos flancos e nós trás recordações
De tudo que daqui se foi e se perdeu no tempo
Pessoas que morreram e nós deixaram sofrimento
Feridas que não cicatrizam voltam a machucar
Na lembrança de quem vive sempre vão ressuscitar
Na lágrima que escorre e se liberta de um olhar
Ou nas águas que se foram como rio ao encontro do mar
Não vão mais voltar e o tempo não pode parar a vida continua
E se renova por onde encontrar um pingo de esperança onde os
Judas não possam tramar nem tentar secar nossa
Sede de aqui conquistar nunca se entregar superar e
Ser capaz de viver um momento de paz.
Parte 2
Momento de paz um confronto entre a mente e a razão
Que seduz os sonhos e á tempos provoca a tensão de
Nunca ter conquistado aquilo o que sempre almejou
Só, miséria, dor, sofrimento, maldade e rancor, na vida
De milhões espalhados no solo sombrio aonde tem crianças
Pelos becos com fome e com frio trocando a sua infância por
Granada schimith fuzil pra morrer com tiro de pistola nos morro do rio
E a vida assim prossegue e concerteza na mente a revolta e se falo
A verdade no meu verso a mídia boicota censura de merda que há anos
Reprime os irmãos rap nacional a poesia de baixo calão a voz do excluído
Que não teve na vida opção só a fome e o crime a conseqüências dos vermes
Que estão no centro do poder manipulam sem ninguém saber ou fingem
Não ver que o dinheiro pra educação aqui bancou cassinos cocaína mulher
E luxúria regados a wuisky doze anos pura falcatrua de quem nunca teve o
Interesse de nos defender prometem pra que pra se eleger e assim poder manter
Seus filhinhos no alto escalão gastando nossos sonhos e nos jogando no mar da ilusão
Mais o guerreiro aqui nunca se entrega nem pede clemência a falta de decoro desses
Tipo fere a inteligência.
Parte 3
Momento de paz, minha vida e um sonho capaz de mudar a história
Que pra muitos aqui tanto faz, idéias banais e opressoras de forma eficaz
Que refletem o ódio num destino cruel e sagas onde o horizonte em minha frente
Me traz a visão do por do sol que vai se despede e traz a escuridão dos holofotes
Que aqui se apagam pra noite chegar e o brilho das estrelas novamente vem me ofusca
E mostrar que vida continua apesar da revolta de ver meus semelhantes amargando
A vida num mundo de concreto e aço ou jogados e lavados de sangue no asfalto
Enquanto agente se mata por causa de dinheiro pra se manter ou sustentar as
Maravilhas da vida fácil sentindo os ares do sucesso cuspindo na cruz a um passo do
Fracasso num precipício onde muitos mergulham de cabeça talvez por não ter a opção
Onde o sistema não oferece oportunidades de crescimento apenas um salário mínimo
Que acaba com a carta de alforria nos tornando prisioneiros de patrões que são verdadeiros
Exploradores que não se importam com nossa saúde com o nosso bem estar apenas com resultados
Que vão da exploração a falta de compaixão com o ser humano seria bom se agente pudesse
Voltar no tempo pra corrigir os erros e mudar a realidade de muitos nessa verdadeira disparidade social.
Refrão :
Por quantas vezes eu sonhei com um mundo melhor
Sem castelos de areia que a vida e o tempo reduzem ao pó
Eu sobrevivi á revolta que o mundo nós trás e hoje estou aqui
Pra cantar e viver um momento de paz.