Sempre quis matar o tédio
Mas nunca quis matar a fome por conhecimento
Não vejo nem saídas de emergência por aqui

Se paro pra refletir bem
Vejo que nunca fui muito de prestar pr’alguma coisa
Penso até em desistir
Mas isso também não faz muito o meu estilo

Em meio à multidão
São e sem um arranhão
Mas cadê

Cadê a minha cabeça?

Sempre por caminhos tortos
Venho eu cambaleando
Procurei não encontrando
Nada que prestasse por aí

Mas se um dia sugerir
Que nunca contribuí
Vou morrer

De rir

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