De um filho, de um cego

Manhã rotineira

De um filho, de um cego
No alarme, são 7:18
No ar, pesa o frio do sereno
No olho, um clamor por descanso
No corpo, o fardo do tempo

Na língua, um sabor de fumaça
No peito, o golpe do vento
Na mente, um pedido de ajuda
Na mira, o meu juramento

Na boca, um sorriso amarelo
Nos pés, a passada ligeira
Na frente, só gente no ponto
Mais uma manhã rotineira

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