Espelho
Destinatário anônimoMeu tempo é seu pra se arriscar
‘Cê sabe que eu
Invento um par pra acompanhar
Se for preciso
No escuro, nós
Nas nossas claras impressões
Eu escuto voz
Nós somos altas digressões sob o tecido
E não há rota que não leva
À porta entreaberta
O corpo renuncia
Ao que resta
E quem será (e quem será?)
Que servirá (que ser virá?)
Pra acalentar (pra acalentar)
O coração (o coração)
O meu lugar (o meu lugar)
Me deixa lá (me deixa lá)
Não tira não (não tira não)
Não tira não
Me bota ontem no teu meio
Eu sou o homem no espelho
Eu sou o homem no espelho em ti
Te sinto e vem
Nos versos de um novo prazer
Sentido além
Do que eu pense conhecer
Do infinito
Me espalho em tu
Que agora me faz de esboço
Retalho nu
Você faz parte do meu corpo
O meu sentido, o meu motivo
E não há porta que não leva
À rota entreaberta
O corpo renuncia
Ao que resta
E quem será (e quem será?)
Que servirá (que ser virá?)
Pra acalentar (pra acalentar)
O coração (o coração)
O meu lugar (o meu lugar)
Me deixa lá (me deixa lá)
Não tira não (não tira não)
Não tira não
Me bota ontem no teu meio
Eu sou o homem no espelho
Eu sou o homem no espelho em ti
Que ainda continua a refletir a minha vida
Que esta sina minha e tua seja linda nessa ida
Que ainda continua a refletir a minha vida
Que esta sina minha e tua seja o fim da minha vida
Que ainda continua a refletir a minha vida
Que esta sina minha e tua seja o fim da minha
E quem será (e quem será?)
Que servirá (que ser virá?)
Pra acalentar (pra acalentar)
O coração (o coração)
O meu lugar (o meu lugar)
Me deixa lá (me deixa lá)
Não tira não (não tira não)
Não tira não
Me bota ontem no teu meio
Eu sou o homem no espelho
Eu sou o homem no espelho em ti
Que ainda continua a refletir a minha vida
Que esta sina minha e tua seja o fim da minha vida
Que ainda continua a refletir a minha vida
Que esta sina minha e tua seja o fim da minha