Tragédia
Destinatário anônimoAqui fora é frio, cá dentro, infinito
Eu só vou chorar o amanhecer
Do dia em que o rio me trouxe o vazio
Que eu não pude esquecer, você entrou num labirinto
De tudo aquilo que eu fiz, e tudo aquilo que sentia
Eu não vou te abraçar, o calar da noite me trouxe
Melancolia
E as mãos dele acariciam suas costas
À mostra a sua pele que ele tanto gosta
Resposta ao fraco tolo moço apaixonado
O sorriso dele me confirma o fado
E o fato, tudo acontece na minha frente
Inconsequentemente você também sente
Sempre sendo assim, o meu fim, imolado
Morto, sepultado por amor imaginário
Vem me dizer que é real como você e eu
Será que esqueceu que o meu coração não suporta ver
Você descansar nos braços de uma tragédia?
Lalaia, lalaia, lalaia, ah
Livre, levo os lindos planos
Findos que não precisamos
Livro-te, da dor
Me pequena (pequena suja!), dorme enquanto eu velo
O Sétimo Selo, espero o sol raiar
Mas ele não chega, a escuridão inteira a me gritar
Rasteira, lá, naquele lar, agora
Dorme com seu par um outro homem a te ensinar
Que o mundo é seu, verdade fria
Mas ela é minha, esqueça, assim é que a
Minha solidão me mata, eu
Choro o mundo, e o mundo escapa
As minhas mãos, então vazias
Só me abraçam, a maresia vai me levar
E as mãos dele acariciam suas costas
À mostra a sua pele que ele tanto gosta
Resposta ao fraco tolo moço apaixonado
O sorriso dele que confirma o fado
E o fato, tudo acontece na minha frente
Inconsequentemente você também sente
Sempre sendo assim, o meu fim, imolado
Morto, sepultado por amor imaginário
Vem me dizer que é real como você e eu
Será que esqueceu que o meu coração não suporta ver
Você descansar nos braços de uma tragédia?
Lalaia, lalaia, lalaia, ah
Livre, levo os lindos planos
Findos que não precisamos
Livro-te da dor