Devaneio Óbvio

Longe de nós

Devaneio Óbvio
Quando nossos corações se juntam
Ainda que cada qual em seu corpo
Ouço um sussurro no pé do ouvido
De tão mudo é quase um silêncio

Vem de longe mas está entre nós
Esse sopro de som feito café com pão
Café com pão e segue e não para

Neste abraço terno (que junta corações)
Até o infinito rende-se ao tempo
Faz deste único momento o infinito de nós dois

Entre mim e você um mundo a zelar
Pois há futuro onde não há descuido
Descuidos são corações que se separam
Mas estes corações que se abraçam
São os mesmos que levam pouca gente?
São corações, neles toda gente é pouca
Toda gente é pouca toda gente é pouca

Neste abraço eterno que espanta solidões
Até o perigo pendeu-se ao vento
Fez do voo um pouso longe de nós dois

São corações, neles toda gente é pouca
Toda gente é pouca toda gente é pouca

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