Devaneio Óbvio

Novidades repetidas

Devaneio Óbvio
O que me contarás de novo depois de tantos confrontos
Entre o despertar e levantar mais uma vez?
De certo, não contarás nada, pois nada mesmo acontece
Apenas troca de sorrisos é o que se fez

O que dirá dos nossos encontros
Onde só um beijo no rosto é o 'oi' e a despedida?
De certo, não dirá nada, pois nada mesmo acontece
São apenas goles da mesma bebida

Seu dedo estendido aponta a direção
E mais uma resposta esperada: Um não
Escapaste novamente de meus versos
Não espero mesmo que um dia volte

Entre olhares difusos e um aceno de mão
Um espaço vazio quase sem razão
Novidades se repetem como sempre
Não espero que algo mude de repente

Quem vai torcer os braços quando a vitória querer chegar?
Quem perderá o jogo quando ele quiser terminar?
Quem vai torcer os braços?
Quem perderá o jogo?

Com os pés estáticos e mãos cobertas de suor
Ansiedade treme defronte aos nossos planos
Que nem sempre foram
E o que era nosso já se foi

E esperando que meu corpo fique melhor
Enquanto isso decoro as flores do campo
Jardins se cobrem de brasas
Nuvens cobrem meu lar

Quem vai torcer os braços quando a vitória querer chegar?
Quem perderá o jogo quando ele quiser terminar?

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