Dogma

Sede do sangue

Dogma
Limpa da minha boca
o sabor do sangue
A húmida serpente do desejo
que te quer a ti

Cega nos meus olhos
o brilho glorioso das noites
Macio e terno veludo
que me envolve quando espero por ti

Abraça-me
e o teu sangue borbulhante
Quente e brilhante
escorrerá pelo meu queixo
E eu escutarei até se esvair
o grito da tua agonia

Noite
ora à morte do dia
Dá-me a glória da sombra
onde vos perseguirei
Minhas presas

Sem descanso
nem cansaço
A noite a mim me pertence
e muito falta
Até ser dia

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