Memórias póstumas de um amigo imaginário
Ensaio de guerraEnfeite-se de suas verdades moveis, conteste a sua contradição
Andando em meio e alheio à multidão
Sob nossos pés se estendia um tapete vermelho onde foi parar
A imagem escondida em seu espelho já sobressaltava cada olhar
Seus ideais de brinquedo sobre o foco exaltado de um personagem,
Já desmascarado e insistente em ressaltar a sua mentira
A margem de seu caráter falho a ira
Enquanto à noite não te vigia se esconda do dia
Se esconda nos pensamentos guardados numa cova de leões
Onde dormem inertes seus escravos
Seguidores defensores de suas condições
Contente-se com as poucas migalhas oferecidas
E a mudança maior no ego que nessas vidas
Completadas com o pouco que tem a dar, vestido de falso profeta
E as desistências que justificou
E as inocências que você feriu
E os blefes puritanos quando questionado sobre o seu comportamento vil
Se esconda!
Volta pra casa, os mortos se debatem no porão
Leva decepção de quem já foi amigo
E vê um herói caido ao chão
Talvez se algum de nos tivesse percebido
Talvez se nem tivesse sido
De qualquer forma o melhor é dizer adeus