Escurinho

Boi tungão

Escurinho
Eu tava em casa pensando na vida
Querendo achar uma saída, uma solução.
Botei um disco de Soulfly pra relaxar
Cravei no volume 10 e não pensei em confusão
Mas a vizinha ficou irritad
E veio bater na minha porta para reclamar

Fiquei supreso com o atrevimento
Ela chamava eu de jumento, maconheiro e veado.
Ali parado vendo ela estrebuchar
Baixei o som e perguntei onde é que eu tava errado
Mas a vizinha não quis saber de conversa
E veio com quatro pedras par me acertar.

Liro liro liro oh boi tungão
Boi do maioral
Bonito não é o boi
Como é o aboiar
Eu chamava ele vinha
Valoroso venha cá

Me defendi da sua lingua grande
Bati a porta em sua cara e aumentei o volume
Ela falou que vai me pegar
Eu disse a ela isso é frescura, chilique e mau costume
Mais a vizinha tomou outra atitude
E, pôs um disco de pagode pra contrariar.

Já estava eu demais da conta aborrecido
Resolvi me divertir e mostrar como se joga.
Ela botou Bruno e Marrone e Bragadá
Eu Querozene Jacaré, Totonho e Lula Queiroga
Quando a vizinha já estava endoidando
Botei de novo o Soulfly e ela danou-se a gritar.

liro liro liro oh boi tungão
Boi do maioral
Bonito não é o boi
Como é o aboiar
Eu chamava ele vinha
Valoroso venha cá

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