Escurinho

Quem vem lá

Escurinho
Quem vem lá, quem vem lá,
Quem vem lá, quem vem lá.

Beata véia rezando
Nego véio catimbozeiro
Cigano no meio da feira
Eu sou pajé, sou curandeiro.
Não tem remédio no mundo
Que eu não tenha inventado
Com a força do pensamento
Enfrento a inveja e mal olhado.

Quem vem lá, quem vem lá,
Quem vem lá, quem vem lá.

Já enfrentei as volantes
Os coiteiros e os cangaceiros,
Já tentei jogo de aposta
Tudo pra ganhar dinheiro,
Molhei a mão da justiça
Com ferro, marfim e brilhante,
Não tem presente no mundo
Que segure amor distante.

Quem pode mais do que deus
Quem pode mais do que deus
Quem pode mais do que deus
Quem pode mais do que deus

(se for do mal que vá simbora
Se for do bem que fique
Se for do mal que vá simbora
Se for do bem que fique
Se for do mal que vá simbora
Se for do bem que fique.
Se for do mal que vá simbora
Se for do bem que fique).

Quem vem lá, quem vem lá,
Quem vem lá, quem vem lá.
Quem vem lá, quem vem lá.
Quem vem lá, quem vem lá.

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