Lajedo branquim, branquim
Cor de crua macaxeira
Flor de laranjeira
Sol que beira o mar sem fim

Gosto de roçar-lhe a nuca
Gosto de fundir-lhe a cuca
De dizer tudo que sei
De lua amarela
De vento e janela
Da noite que vem
Aos seus ouvidos nada fere a carne do meu canto
E não há pranto pra regar aquilo que não seja flor
Na tela de feição lunar o escuro se veste de cor

Lajedo branquim, branquim
Cor de crua macaxeira
Flor de laranjeira
Sol que beira o mar sem fim

Gosto de seguir-lhe os passos
Que me levam ao descampado
Onde dormem seus sapatos
E passeiam seus vestidos
Onde não há tempo nem juízo

Aos seus ouvidos nada fere a carne do meu canto
E não há pranto pra regar aquilo que não seja flor
Na tela da feição lunar o escuro se veste de cor

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