Calvário
Festim circense
Que bom que o tempo é pouco
Que o pouco tosco me dói no fundo
No fundo de quem arde em vida da angústia viva de quem tem pouco,
Que possa encher o gosto daquele ardor de ter só pouco
Pra sustentar um treco, que tanto quer ter muito e pouco.
Mas muito bem se tem mascado, o mascarado sorriso tosco,
Que sai do rosto de quem negou aquele muito pouco
Que hoje em fino desgosto insiste no gosto de ser triste,
Que hoje na face em desgaste insiste e há de ser bem triste.
Há de ser triste...triste moço!
Há de ser triste...triste moça
Que o pouco tosco me dói no fundo
No fundo de quem arde em vida da angústia viva de quem tem pouco,
Que possa encher o gosto daquele ardor de ter só pouco
Pra sustentar um treco, que tanto quer ter muito e pouco.
Mas muito bem se tem mascado, o mascarado sorriso tosco,
Que sai do rosto de quem negou aquele muito pouco
Que hoje em fino desgosto insiste no gosto de ser triste,
Que hoje na face em desgaste insiste e há de ser bem triste.
Há de ser triste...triste moço!
Há de ser triste...triste moça
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