Valsinha cabaré
Festim circenseComo eu te falei, como eu te falei, hoje não vai dar não
Amanha não tem, manchas de festim, como eu te falei, não
Roupas no varal, café da manhã, de minha sinhá, não.
Como eu te falei, hoje não vai dar não.
Pois você que seria o meu par,
Sei que cor de vestido vai usar
E a fita no cabelo só tocada pelo ar
Num terreno rodeado de São joão
Pois toda luz que convida pro bailão no sertão
Faz parecer o teu cantar um cirandar nova canção
Lá vem ela.......
No fechar da madrugada que se fez de guia
De inúmeros caminhos e um só passar
Ao raiar do mesmo sol da noite que se ia
Pruma outra meia valsa vir me visitar.....
Meu amor foi teu, jardim floresceu, fez da minha morada um lar
Foi mais linda flor que o sol já conheceu
Vento triste quis, que tu foste assim,
Triste para mim pesar
Triste foi pra mim
Ter a valsa terminar.
Lá foi ela.....
E a nuvem de outrora fez seu ofuscar
Pois semente sem solzinho é que não vai brotar (2x)
Cala calejado, pois se a remendar
Outro baile perfumado, mesmas cenas a rodar.
Quantas danças mais virão
Tantas damas mais sem par
Belo nome apagado,
Outra dor vou amparar
E ao contar essa história, Sr. Nemo afirmou.
Que de todos os homens da terra, foi o que mais amou.