Gravata de vidro

Chuvas de julho

Gravata de vidro
Descreve-me um rumo
E vens aqui
Cola-te, sim
Poder perder e

Ser o quê?
Assimilar
Meu mundo assim
Torna-te quem

Eu vou fazer
Tramo mil retornos
Sambo em tantas mãos

Tanto medo me
Faz dizer
Ruas de transições

Trago-me, enfado-me
É um prazer
Acordar pela manhã

Modos infindos
Sócios pecados
Tempos, espaços em solidão

Abre tuas portas
Recomeça, enfim
Trabalhar em mim
Despejar este pesar

Um tardar atrás
Olha só quem faz
Liquidar, isso, vem ver!

Janelas e portas
Travas e soltas
Dobras e tanto andar

Não me deixe em paz
Junta a vida e sai
Saboreie o destino à mercê

Escreve meu sonho
Invade e vai
Nunca te permito voltar

Um raiar
Espetacular

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