Firenze
Gravata de vidroQuantas mágoas satisfação
Enquanto o canto canta por ruelas frias
Costumeiras, sim
Quanto tempo mais eu vi?
Voa, vem, varia toda essa aventura
Que não deixo esquecer
Me trai, me faz viver
Perdoo, perco o pouco de controle
Que permito perecer
Quebro sem querer
Me pinta em vermelho
Voltando, vejo o verbo
Durmo mais sem ver doer
Prepara a sua pose
Me dói te ver me ver
Era uma vez, num reino lá, ao longe
Traga-me o rei idoso e com a lei
Conto contos pra nunca continuar
Com o controle a prosseguir
Conceitos tortos, os faço consertar
Corajosos a se acovardar
Mete a mão, os pés no chão e vem gingando, envergonhar
Traz a luz do sol, falsa
Plastifica o céu
Trama mais, me ama sem nunca deixar de me ver
Uma pena, me entristece saber que tem de ser você
Corre, corre, pequena menina
Foge mais de tua história
Quem sabe nas sombras habitam mais de ti
Numa tarde em seu ano-novo
Quantos mais se arrependerão
De subir com todos os fogos para se esquecer