Elegia para um poeta (à joão luiz bandeira)
Jairo velloso
Calou-se o poeta.
Uma estrela apagou.
E a noite tão longa,
compôs um poema
tão terno, tão belo,
que o dia acordou.
Uma estrela apagou.
E a noite tão longa,
compôs um poema
tão terno, tão belo,
que o dia acordou.
Ficou tão sómente
um resto de canto.
Poesias dispersas
que órfãs ficaram.
Quedou-se o silêncio
com gosto de pranto.
Calou-se o poeta,
deixando saudades
que a morte não quiz.
Bandeira de sonhos,
silêncio de estrelas,
apenas João Luiz.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Jairo velloso
ver todas as músicas- Morena Dos Meus Sonhos
- Para Outro Cais
- Gaiteiro De Sonhos
- Lamento Costeiro
- Reminiscências
- Elegia Para Um Poeta (à João Luiz Bandeira)
- Sonho Guri
- Um Canto Para Bossoroca
- Milonga Para Um Amor Distante
- Milonga Para Um Missioneiro (à Noel Guarany)
- Essa Menina, Essa Mulher
- Flor Do Meu Pago
- Canto Da Noite
- Negro Catirino
- Tributo A Um Payador (à Jaime Caetano Braun)
- Gaita Amiga
- Guitarra
- Guria Bonita
- Entardecer