Um canto para bossoroca
Jairo velloso
É cria aqui das missões,
parida bem na coxilha,
marcada a casco de potros,
riscada até a virilha.
Descoberta tapejara
no garrão xucro do pago,
é a lendaria Bossoroca,
canto de amor que hoje trago.
parida bem na coxilha,
marcada a casco de potros,
riscada até a virilha.
Descoberta tapejara
no garrão xucro do pago,
é a lendaria Bossoroca,
canto de amor que hoje trago.
Seus traços são deslumbrantes
com várzeas, topos e montes,
suas nascentes charruas,
águas claras, lindas fontes.
E quando ao clarear do dia
junto ao mugido e ao tropel,
cantam vozes de ancestrais
nas torres de São Miguel.
Bossoroca, no Rio Grande
nunca havera outra igual.
és pátria, mãe e semente,
que verte de um manancial.
Margenado o Piratini,
belezas monumentais
os campos verdes e o gado,
se unindo aos grandes trigais.
Ás nargens do Icamaquã
com ribanceiras, capões,
demarcando o município
no limite das Missões.
Buena Terra Missioneira,
é um filho teu que hoje canta,
lembranças de tanto tempo
aflorando em minha garganta.
Terra santa da Igrejinha,
dos cativos na tua história,
que construiram caminhos
num tempo cheio de glórias.
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