*Minha pedra cristalina
Que no mar fostes achada
Entre o cálice bento
E a hóstia consagrada
As palavras repetidas
São ditas, são retornadas
A beata catarina
Vai clareando o meu chão

Sinos tocam
Por trás da compreensão
Sob as nuvens
Do céu da intuição

Pelo soar das trindades
Vou aguçando minha vista
Nas cinco vias tomistas
Tenho a certeza na mão
E a seda no coração
Só pra sentir o sabor
Da obra do criador
Que sangra na interação

Falta luz e sapiência pra quem quer admitir
Enlouquecem as cabeças nesse eterno porvir
Pelos dogmas da ciência fala o mais alto louvor
A mão do nada abarcando meio mundo, com furor.

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