Júnior cordeiro

Sonho repetido

Júnior cordeiro
Vez por outra vem a sombra
De quem foi pra nunca mais
De repente a noite chama
Vivos sonhos matinais

Como se estivesse à vista
Um galhinho de hortelã
E os respingos de um pincel
Que à tela encheu de tinta
Marrom

Como se pusesse à mesa
A lerdeza das manhãs
E as gotinhas de mel
Numa toalha de renda
Azul

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