Pra quem vai pro masso novo
Luidhi moro mullerUm tordilho negro fareja a badana
Cincerro berrando vem a carreteira
Cruzando fronteiras na sina aragana
O rancho é um piloto emalado na anca
Acumiera um maidana pra escorar o tempo
Sal grosso, farinha, três palmo de fumo
E um meio consumo garante o sustento
As quarenta espanholas guardadas na mala
Pra terciá um pitoco lá no passo novo
E um tirritirri que vai perder a casa
Pra ajeitar as brasas principiando o fogo
Quem vê a gadaria estendida no trecho
Compreende o destino na marcha batida
Rondando seu mundo nestas madrugadas
Sacando da estrada o sentido pra vida
Rondando seu mundo nestas madrugadas
Sacando da estrada o sentido pra vida
Uma ruana velhaca que tirei pra estrada
Já foi repassada por uns três ou quatro
Já quaje batida nem assim se entrega
Vem mermando a pedra no mole do casco
Me vou neste tranco batendo caneco
Na chave do arame pra firmá o compasso
Sinfonia de estrada no estralo do reio
Coscorra de freio e de guizo de laço
E eu sigo lidando nos boca de grota
Pra entrega esta tropa e me juntá com os pilas
Pra perder a doma e virar a guaiaca
Nas boca pintada na tasca da vila
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