A dom Ávila e seu tubiano
Luiz marenco e jari terresPra flor do batismo que à tarde se atora
Chega ao saleiro que a vida
Lhe traz com a bebida a saudade que adora
Um cerne puro de campo
Que assoma ao tranco na hora clavada
Sabia o tubiano que a cincha
Se afroxa ao palanque na frente da aguada
Buenas noches... me serve um liso!
Buenas noches... rincão, paraíso!
Entre dois goles de canha
Ilumina a campanha ao sabor da distância
De pronto já tenho fiador
Quem cruzou corredor
Dando espaldas à estância
Que magia terá esta copa
Quando a alma se topa escorado ao balcão
Será um vício maior que a bebida
Dar sentido pra vida num sem-fim de rincão
São três lisos e uma hora de assunto
Pra saber de um defunto algum vivo de más
Atacaram a eguada que vinha
Cruzando na linha de volta pra trás
De pronto já tenho fiador
Quem cruzou corredor
Dando espaldas à estância
Pedro Escobar, bolichero
Estende o bacheiro e o tobiano relincha
Mais uma noite estrelada
E na frente da aguada se apertam as cincha
Buenas noches... me serve um liso!
Buenas noches... rincão, paraíso!
Entre dois goles de canha
Ilumina a campanha ao sabor da distância