Cattus nigrum
Marcelo albuquerque
O gato preto arranha minha janela
Em plena noite, na escuridão.
Acordo atônito, sonhei com ela:
A mensageira do vão...
Me encara apático esse negro felino
E emite um som de desdém.
Parece até um longínquo e saudoso hino
Dos condenados do além.
Janela na escuridão.
Sonhei com ela no vão.
Negro felino desdém.
Saudoso hino do além.
Em plena noite, na escuridão.
Acordo atônito, sonhei com ela:
A mensageira do vão...
Me encara apático esse negro felino
E emite um som de desdém.
Parece até um longínquo e saudoso hino
Dos condenados do além.
Janela na escuridão.
Sonhei com ela no vão.
Negro felino desdém.
Saudoso hino do além.
Refrão:
E o gato mia...miau!
É o prenúncio do mal.
E o gato mia...miau...
Num tom espectral.
O gato entra no meu quarto sorrateiro
E eu sinto então um pavor.
Meu corpo agora parece tremer inteiro,
Maldito frio e calor.
Seus olhos brancos me condenam a alma torta
Ao sofrimento eterno.
Eu sinto como se tivesse aberto a porta
Aos sofrimentos do inferno.
Miado estranho pra mim.
Parecia dizer assim:
- Viverá em eterno terror.
...o gato era o ceifador...
Refrão:
E o gato mia...miau!
É o prenúncio do mal.
E o gato mia...miau...
Num tom espectral.
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