No azul desse céu,
Na ironia lasciva daquele olhar,
Me sentia afogar
Nesse mar tempestuoso e cruel.
Na ironia lasciva daquele olhar,
Me sentia afogar
Nesse mar tempestuoso e cruel.
Na cor dessa rosa,
Na letargia fugaz de um raio de sol
Me sentia uma isca no anzol
Da solidão silenciosa.
Mas hoje encontrei a minha paz,
E todas as feridas já não sinto mais.
Então digo assim pr'esse mundo doente:
Vamos seguir em frente
Nessa estrada que lapida o nosso caminho.
Ainda há esperança pra gente
escreveremos nossa história nesse pergaminho
(E fortaleceremos a corrente
Nesse mundo beleza azul-marinho).
Meu bem hoje eu não penso mais em você
Como eu pensava a tempos atrás
Cansei de tanto sofrer por ti
E decidi, agora eu vou viver em paz.
Hoje depois de muito reencontrei alguém que andava longe de mim.
Como uma mancha sem forma rumava marchando de encontro com seu próprio fim.
Era o meu-interior,
Que resolveu se libertar
E dar um basta a essa dor
Que só o fez se calar.
E hoje grita assim, desesperadamente:
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