Destino redemoinho
Marcos fariasTraçado em minha mão
(Traçado em minha mão)
Destino redemoinho
É pedra do caminho
É flor e é espinho
Jogo do sim, do não
É rio, é correnteza
Que me arrasta a vida
Alegre e sofrida
Sem rumo, sem direção
Saudade é dor não mata
Mas, que maltrata, sim
(Mas, que maltrata,sim)
É marca de um passado
Que ficou presente
Quanto mais distante
Mais dentro de mim
É espinho da lembrança
Cravado em meu peito
É cinza de fogueira
Que ainda arde em mim
Êita, saudade!
É má companheira
A tal da solidão
É não saber direito
Se o vão do peito
É largo ou é estreito
Para o coração
E o mundo fica oco
Apertado e pouco
É ficar sozinho
No meio da multidão
O que não tem remédio
Remediado está
(Remediado está)
A vida faz sentido
E disto não duvido
O que não tem consolo
O consolo é chorar
Chorar não vale a pena
Por uma coisa a toa
Vem pra cá morena
Pra gente se alegrar
Porque sofrer não rima
Com felicidade
Vem pra cá menina
Matar a saudade
Pra que a solidão?
Matar a saudade.
Pra que a solidão?
Matar a saudade.
Tange a solidão.
Matar a saudade.
Vem cá, morena!
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