Eramus
MenestrelSem resquício
A bomba relógio que envolve meu corpo me tornou um Dionísio
Ou será que sou narciso
É pra explicar meus vícios
Se não mata fortalece mas vai embora sem indícios
E deixa saudade salga minha ceia sangra a pele segue a sina
Pede que eu durma de luz acesa, e não assusta
Não senta na cama
No meio da madruga se não é pra me embriagar de esperança
Me perguntaram se eu sou ateu
Prometo que até hoje eu ainda não coletei resposta
Eu amei uma cobra conheci o lado Perceu
Eu não acredito no que eu leio se não amo o autor da obra
Choca
Mas a gente segue vivendo não aparece pra mim porque se tu vem eu atendo
Atenta com as mania e a majestade aplaude o show do bobo depressivo no palácio a corte é fraude
Um fato é o fim
Moramos no Éden um jardim de flores mortas
Desfaz de mim
O ego fortalece a nossa alma nutre e fortifica essa discórdia
Um fato é o fim
Moramos no Éden um jardim de flores mortas
Desfaz de mim
O ego fortalece a nossa alma nutre e fortifica essa discórdia
Era bate cabeças
Dias de presa
Sentia o perfume da tristeza
Tentava achar a tua beleza
Mas eu não via pela incerteza
Seus olhos escurecidos
Envaidecidos pelo orgulho
Sussurravam pra mim
Que queriam cuidado e deixa que eu cuido
Tu se virou mulher
Mas ainda é menina
E o teu corpo desenvolvendo
Tua bunda grande vejo lá da esquina
Imagina quem não vê também
Imagina quem não quer ter
Mas sendo privilegiado tomei do veneno que só nós poderíamos beber
Era como naqueles dias
No pôr do sol em que você me olhava
Eu tendo orgulho de ser teu amigo
Talvez seu marido
E, quanto mais, eu ia mais ela voltava
E, mais a dor nos dominava
Esquece isso
Águas passadas
E passaram porque
Um fato é o fim
Moramos no Éden um jardim de flores mortas
Desfaz de mim
O ego fortalece a nossa alma nutre e fortifica essa discórdia
Um fato é o fim
Moramos no Éden um jardim de flores mortas
Desfaz de mim
O ego fortalece a nossa alma nutre e fortifica essa discórdia