Flor
Parafuso silvestre
Flor
Você que me nasce amor
Você que me mal ou bem me quer
Você que me o que você quiser
Você que me nasce amor
Você que me mal ou bem me quer
Você que me o que você quiser
Você
Que será
Que virá verde quiçá
Que vira ver me ou desviar quiçá
Desvelar
Mistérios em estéreo ópticos
Sensação de shangri-sei-lá-o-que
Nem onde você se esconde
Flor
E eu me sentindo do lado avesso
Te provo a língua
Até chegar do outro lado alado ao lado seu
Ao lado seu
Seu
Acaricio as tuas sobrancelhas com meus lábios inertes
E com meus dedos sou descobridor
Dos sete amares
Dos sete amares
Flor, deusa, queira
Me livrar
De frieiras financeiras
E mórbidas rotinas
Escritórios-purgatório
Nesse imenso velório
Da imaginação
Queira me livrar disso tudo
E me prender à você
Num dissonante
Fuso horário
Até que a morte
Venha nos provar o contrário
Vira essa boca pra cá
Eu quero te morder o beijo
A tua beleza é de dar água nos olhos do meu desejo
Do meu desejo
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!