Madalena
Parafuso silvestre
Madalena você vai ou não vai
Pular nesse mar que cê imaginou?
Alisar os cachos salgados das ondas
Ouvir o som das folhas sussurrando uma canção no temporal
O vento passa inflando os lençóis no varal
E você madalena, é capitã
Mandando içar velar alheias ao bem e ao mal
Ao mal
Pular nesse mar que cê imaginou?
Alisar os cachos salgados das ondas
Ouvir o som das folhas sussurrando uma canção no temporal
O vento passa inflando os lençóis no varal
E você madalena, é capitã
Mandando içar velar alheias ao bem e ao mal
Ao mal
Inocência, Madalena flutua
Inocência, Madalena flutua
Num mergulho transparente no meio do ventre surdo
A imensa sombra das baleias substituindo as nuvens
Os cliques constantes dos crocantes crustáceos
Os tapetes voadores de raias
E náufragos apaixonados de ossos abertos
Sereis, tesouros, histórias
Inocência, Madalena afunda
Inocência, Madalena afunda
Ouvir o som das folhas sussurrando uma canção no temporal
O vento passa inflando os lençóis no varal
E quanto mais a gente desce, mais escuro fica
E quanto mais a gente desce, mais escuro fica
E quanto mais a gente desce, mais escuro fica
E quanto mais a gente desce, mais escuro fica
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