O pai do xucrismo
Paulinho mocelinNem humilde, nem metido
Eu sou o Pai do Xucrismo
Eu sou o Pai do Xucrismo
Nem novo e nem velho
Um gauchão de meia idade
Se eu cantar na tua cidade
Vai ver de perto o que eu digo
Nem grosso, nem fino
Nem humilde, nem metido
Eu sou o Pai do Xucrismo
Eu sou o Pai do Xucrismo
No toque alegre
No estilão do Porca Véia
Vai levantando a platéia
E cantando o Rio Grande antigo
Essa xucreza me acompanha tantas léguas
Mamei em teta de égua e tenho sangue temperado
A marca quente que forjou meu sobrenome
Num couro de lobisomem la na parede estaqueado
Eu nasci galo la numa tarimba velha
O mundo não faz idéia o quanto sou traquejado
É de guri essa personalidade
Por isso que essa idade é dificil ser falquejado
Nem grosso, nem fino, nem humilde, nem metido
Eu sou o Pai do Xucrismo, eu sou o Pai do Xucrismo
Nem novo e nem velho, um gauchão de meia idade
Se eu cantar na tua cidade, vai ver de perto o que eu digo
Nem grosso, nem fino, nem humilde, nem metido
Eu sou o Pai do Xucrismo, eu sou o Pai do Xucrismo
No toque alegre, no estilão do Porca Véia
Vai levantando a platéia e cantando o Rio Grande antigo
E pra quem acha que eu ando meio mudado
Com estilo ultrapassado do tempo das casa véia
Não faz idéia do que é ter identidade
Ser apenas o que é, e ter nascido de verdade
Eu não sou moda, nem tendência de mercado
Mas o povo tem gravado essas coisinhas que invento
É por mania, faço de olho fechado
Mas no meu disco eu só gravo as coisas de fudamento
Nem grosso, nem fino, nem humilde, nem metido
Eu sou o Pai do Xucrismo, eu sou o Pai do Xucrismo
Nem novo e nem velho, um gauchão de meia idade
Se eu cantar na tua cidade, vai ver de perto o que eu digo
Nem grosso, nem fino, nem humilde, nem metido
Eu sou o Pai do Xucrismo, eu sou o Pai do Xucrismo
No toque alegre, no estilão do Porca Véia
Vai levantando a platéia e cantando o Rio Grande antigo