A revolta
Petrus castrusÓ das casas,
Ó da aldeia, venham todos,
Está ali um homem a falar, a falar, a falar... (3x)
Está ali um homem
Que até diz que há um reino onde reina a justiça
Venham, venham, venham todos!
Está ali um homem
Diz que vem de uma terra de sonho, de outro mar
Venham, venham, venham todos!
Ó das casas, ó da aldeia... (várias vezes som interrompido por multidão)
O discurso
E agora a lei
É uma lembrança enterrada nas lendas do passado
Nos poemas da antiga gente heróica
Que hoje os velhos recordam ao juntarem-se
Em redor da lareira a espera que o inverno passe...
E por que não aqui?
Por que é que esta miséria
Há de durar sempre, sempre, sempre, ó gente?
Temos mãos pra lutar
Comigo à frente!
Marcha noturna
Viva a grei!
Fora a lei!
Estando agora!
Rei pra fora!
Rei pra fora!
Noite
Já é noite...
Estamos perto do silêncio...
Faça um templo de ferro
Eis o tempo de odiar
As vontades cruzam-se aqui
É hora de lutar!
É uma longa noite
Amanhã, um dia
Pra melhor ou pra pior
Amigo, é morte ou vida!
E é tão lenta esta madrugada
Amigo...
Morte ou vida!