Rico dalasam

Não posso esperar

Rico dalasam
One more night
One more night
One more night
One more night

Não posso esperar mais 10, 15 anos
pra dizer como eu amo.
Como é invisível esse elo!
E que amar sempre é um privilégio!

Eu fui vítima de um bem sincero
ao lado
querendo a folha de caderno.
Eu passo!

Senti na barriga:
é um inverno, um embalo
que me levou à força.
E eu me vi fraco.
Tomado de um medo indomado,
atuei, frio, em cenas tão longas...

Conheci a dor, que ela volta como as ondas.
E, sempre que houver uma razão, ela aponta.
Se tu deixar, ela apronta.

Cheguei!
Mc pra fã da Britney.
Às vezes, deprê.
Igual na morte da Whitney.
Ensino de um livro que aprendi sem ler.
A dança de um hit antes do hit ser.

Saio nas ruas, reparo nas dona:
gola rolê, saia godê.
Ao correr nas dunas que a perna afunda.
Mas hoje não passa, não posso perder!

One more night
One more night
One more night
One more night

Saí da farra da orla.
Entrei na mata
atrás de um amor
manauara moiado.

Fiquei dois anos bolado, ferido.
Demorou pra ser esquecido.
E o brilho do olhar de um catarino
fez meu verão, foi meu cassino.
Me vi mais homem que menino
na foto de volta pra Sampa sorrindo.

Sampa, cinza, rosa, onde
só alguns transam,
desses,
só alguns gozam.
Nela, minha vida é um táxi
na fuga do moço com um tênis da Traxx
No fundo da sala da oitava vi:
a lousa não me animava.
Eu fui melhor aluno do amor
e nunca secou na fonte que minava.

Amei sem posse.
Amo!
Chapei sem dose tanto
que qualquer copo de afeto e assobio
já era Dom Pérignon e piano.

Vale mais amar, seja como for.
Tortura é viver em falsos grilhões.
O medo é maior rival do amor.
O mundo é melhor vivido a dois.

Vale mais amar, seja como for.
Tortura é viver em falsos grilhões.
O medo é maior rival do amor.
O mundo é melhor vivido a dois.

Não posso esperar
Não posso esperar
Não posso esperar
Não posso esperar

One more night
One more night
One more night
One more night

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