Paz, coroas e tronos
Rico dalasamFuja da síndrome do pequeno poder
Mocinhos sim precisam de dublê
Nós, vilões, somos o que tiver que ser
Engane-se: Essa é sua força pra crer
Difame, esse é o amor que você sabe reter
O fato de não me achar virou razão pra morrer
O sonho de voar fez dick vigarista correr
Sorti, sorti, eu sou avant premiére
Da geração dalasam, neta da nação gegê
Meu olho brilha que pinga igual o sangue dos meu ancê
Meu espírito soa a grandeza dos prê
Oprê oprê té, luciano henrique
As influências quando eu deixei meu cabelo crescer
Quis ser sabota e coolio ouvindo rap do p
Eu ia nessa sem saber, pucevê!
Se eu me perder nesse mar
Se eu me perdesse na ilusão
De achar que eu já tô pá
Sem tá patrão, sem tá patrão
Imagem agressiva? Adoro!
Sem luva de pelica fofys
Doeu? Ainda nem bati!
Já viu pelo em luva de box?
Calmaria pra decidir, frio, pique pra praia de rio
E por maior que formos seremos navios
No oceano grande sonhamos
Em um grau que todo trabalho só alimenta mais os planos.
Conversando no olhar só
Com os que viram a pior notícia
Eu transformar na melhor
Não quero em 27 anos, quero agora
Saber que não matam um de nós a cada 27 horas
Fervo do dala aqui, porque meu fervo é seu fervo
E o fervo de cada um enfraquece esses medos
Levaram os anéis jurando que ninguém ia cobrar
Calado se for gorar, quero anéis e colar
Nada que cure os hematomas, opa!
Mas nessa meu sangue pisado veio espirrar a queima roupa
Nada poderá
Tornar-nos menos pretos que somos:
Paz, coroas e tronos