Artifício
Valdenir
Vida que segue perdida
Num beco escuro sem saida
Menina que carrega no peito
Um grande amor do passado
E agora vive iludida
É como palavra que solta no vento no vai e vem do seu pensamento
Castelo que se constrói na areia
E é levado ao chão
Com o passar do tempo
E a pressa da multidão
Onde não há lamento, dó
Nem compaixão
Onde só o tempo cura
Essa mágoa
E tua solidão
Num beco escuro sem saida
Menina que carrega no peito
Um grande amor do passado
E agora vive iludida
É como palavra que solta no vento no vai e vem do seu pensamento
Castelo que se constrói na areia
E é levado ao chão
Com o passar do tempo
E a pressa da multidão
Onde não há lamento, dó
Nem compaixão
Onde só o tempo cura
Essa mágoa
E tua solidão
Estrada de luz
De ferro e farol
Poeira que solta no ar
Faz encobrir a luz do sol
Balançando o mar
E derrubando a cruz
Camarada que segue essa luta
Nunca vai desistir de amar
E se esconder no capuz
A dança e a luta
São como capatazes
Quando se escondem na gruta
E fecham os corações
Desses rapazes
Mas a força é sempre maior
E o medo vem dos leões
Porque sabemos
Do que são capazes
Como quem corre
Com medo desses ladrões
Mas na parede
Ainda colam cartazes
Vida que segue bandida
Maluca e sempre atrevida
Viu um coração se partir em dois
E agora dói por andar dividida
Por aí segue sempre iludida
Mas nunca deixa nada pra depois
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