O trágico destino de um menino
Valdenir
O sonho foi interrompido
No final daquela tarde
Quando o caminho da escola
De volta te trazia pra casa
Na travessia
Daquele asfalto quente
Ele já meio apressado
Querendo chegar na frente
Correu como quis correr
Brincou pela ultima vez
Porque destino não se pressente
Pode ser daqui um mês
Também pode ser de repente
Mas inesperado foi aquele motor
Que veio maluco em sua direção
Veloz e tão valente
Todo sonho ele abortor
Dilacerando o coração da gente
Como se arrancasse com a mão
No final daquela tarde
Quando o caminho da escola
De volta te trazia pra casa
Na travessia
Daquele asfalto quente
Ele já meio apressado
Querendo chegar na frente
Correu como quis correr
Brincou pela ultima vez
Porque destino não se pressente
Pode ser daqui um mês
Também pode ser de repente
Mas inesperado foi aquele motor
Que veio maluco em sua direção
Veloz e tão valente
Todo sonho ele abortor
Dilacerando o coração da gente
Como se arrancasse com a mão
Quando ele se foi
E aqui nos deixou
Aquela tarde se perdeu
Na saudade que restou
E no abraço que não deu
Fim de tarde virou noite
Num instante escureceu
A sua lembrança era como açoite e ao lembrar daquela amizade
Água nos olhos se escorreu
Foi enxorrada na cidade
Tudo que é sentimento cresceu
Ao lembrar da sua idade
A gente sempre se perguntava
Porque tão cedo você morreu
Se até ontem a gente brincava
Naquela tarde
Foram tantas as perguntas
E até hoje sem resposta
Sentimento que vem e invade
Como vendaval nas plantas
E um frio congelando as costas
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