Velhos medos

O canto do nada

Velhos medos
E no meio de um delírio incontrolável
Eu pude conversar com essa solidão
Eu senti meus pés cravados nesse chão
Minha mente se tornou mais que indomável

Senti o vento que soprava intensamente
E me contava sobre um passado distante
E essa visão que foi surgindo em minha mente
Me levou pra um lugar, pra um instante

E com o canto deste nada que me atrai
Eu sigo sempre destinado a não sonhar
Entretanto, sonho com a chuva que não cai
Entre tantas palavras ditas sem falar

E neste sonho, eu caminho sempre só
Eu procurei por um sentido imaculado
E voltei com a tristeza ao meu lado
Ao entender que sou o nada, sou o pó

Eu tropeço nas pedras que o tempo esqueceu
E busco o sentido do tempo que não passou
E o resumo de tudo isso que sou
Pode ser lido no livro que ninguém leu

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