Velhos medos

O sentido e o caminho

Velhos medos
Tive o entendimento no momento em que
O barulho de meus passos interromperam o silêncio
Que saia da boca da solidão

Compreendi que não adianta lutar contra o inevitável
E nem contra o inexistente, que a espera
Nem sempre é uma escolha, mas uma condição

Que o sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos

E quando nada mais fizer sentido
Quando a vontade de lutar ir embora
E os momentos se perderem no agora
E os tormentos nos levarem o amor vivido

Na resposta do escuro, aquilo que procuro
Dará novas asas, mudará meu ser
Então serei a sombra e o medo da noite
Beijando a luz do amanhecer

E o sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos

Enfim, na palavra eu canto, esse verso esse pranto
Eu entrego o encanto e abando a dor
E tudo que procuro, os meus passos no escuro
Pois a solidão é o muro que eu prendi o amor

O sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos.

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