O sentido e o caminho
Velhos medosO barulho de meus passos interromperam o silêncio
Que saia da boca da solidão
Compreendi que não adianta lutar contra o inevitável
E nem contra o inexistente, que a espera
Nem sempre é uma escolha, mas uma condição
Que o sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos
E quando nada mais fizer sentido
Quando a vontade de lutar ir embora
E os momentos se perderem no agora
E os tormentos nos levarem o amor vivido
Na resposta do escuro, aquilo que procuro
Dará novas asas, mudará meu ser
Então serei a sombra e o medo da noite
Beijando a luz do amanhecer
E o sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos
Enfim, na palavra eu canto, esse verso esse pranto
Eu entrego o encanto e abando a dor
E tudo que procuro, os meus passos no escuro
Pois a solidão é o muro que eu prendi o amor
O sentido das coisas não está no que sentimos
Mas sim no caminho que seguimos.