Velhos medos

O pacto

Velhos medos
Quando o frio de meus pés mostrar
Que meu tempo nesse mundo acabou
Quando, ao fim, meu coração prostrar
Me dizendo, em versos mudos, que parou
Somente sinta minha dor

Caminhando pela solidão de uma estrada escura
Caminhos que se cruzam nesse risco de me perder outra vez
No meu peito, o medo da promessa, o medo da loucura
Vão me levando pelo inferno de minha própria lucidez

E um grito ecoa, vindo de todas as direções
E o som pulsava no coração de quem ouviu
No escuro e frio lado negro da noite
A voz que me sussurrava e amedrontava à noite
Era o sussurro da morte que, chegando até mim, sorriu

Sim? Não?
Então, pra sempre assim será?
Sim? Não?
Então, pra sempre assim serei até o fim?

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