Vertin moura

Papel em branco

Vertin moura
Quando passo, penso no teu passo, que passa ao meu lado.
Quando laço penso entrelaçado na fita que laça os teus cabelos
Quando olho nos teus olhos, molhados, distantes.
Quando em quando toco, na pele, só toco.

Eu tento descrever sem desenho, sem ver você

Quando pego um cacho, cacho de cabelo
Sinto o teu pelo ser meu também.
E quando vou além e beijo o teu beijo, desperta desejo e acordo.
Passo pelas costas nem percebe, ou percebe não sei.
Tento chegar, tento, tento de novo, tonto!

Eu tento descrever sem desenho, sem ver você

Gosto do gosto gostoso do sorriso, gosto e eu bem que preciso.
E a sua cor de tinta leitosa tem uma manchinha de tinta marrom
Detalhes, detalhados não sei detalhar, tenho que dormir para sonhar.
Eu tento descrever, mas sem ver é sonhar sem dormir.

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