Vertin moura

Segredo

Vertin moura
Permitindo-se
Encontrando-a
Por passagem, pelo olhar
E o saber existir, ocasião informal
E o segredo é o tempo agindo.

Dou-lhe as palavras que cabe-a,
Dos desertos só crio jardins.
Para ver deitar teus passos
Te cercar de mim.
E lá na beira de nós dois
Interações sem fim.

E o que sabe lá, literalmente pode ler.
E o que sente cá é que literalmente eu quero ver.

(E) Bastou-se o nós, para (em) nós se prender.

E em verdade eu lhe digo:
- Quanta sede para embriagar-me!
Com vontade eu repito!
E em verdade eu vos digo:
- O querer é assaltar-te.
Não que eu não seja capaz!

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