Almas mortas

Videira da morte

Almas mortas
Sangue religioso de ateus e fanáticos
Sua licergia purifica deuses e mortais
Desde os primórdios enegrecidos em túmulos de carvalho
Deus dos líquidos em mim evapora

Transpiro sangue, choro vinho
Sou um deus que somente os ateus acreditam
Bebo e brindo a vida que morre em mim
Da uva nasce céus e infernos

No sangue coagula o vômito
Até quando o fim tem várias garrafas
Filho fiel e ébrio
Filho fiel e ébrio

Sob seu domínio vejo demônios
Efeito sagrado em crises neurais

Cacos de vidro em noites nebulosas
Paco a Baco de fel fluirá em um galope
Doce seiva maldita
Sagrada letárgica

Os lençóis vermelhos da videira da morte
Os lençóis vermelhos da videira da morte
Os lençóis vermelhos da videira da morte
Os lençóis vermelhos da videira da morte

Lençóis vermelhos, lençóis vermelhos
Lençóis vermelhos, lençóis vermelhos

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