Amálgama

As portas da alma

Amálgama
Passa o dia, a noite e a vida passa sem perceber
Passa diante dos meus olhos que eu quero te ver
Beba a água, o vinho e agora beba por inteiro o mar
A sorver cada gota que insiste em cair do teu olhar
Deixa a árvore, a folha e as raízes que tanto querem crescer Deixa brotar a semente e na terra florescer
Quebra o berço, a grade e as fronteiras por muito não agüentarão Quebra a maldade que levas dentro do coração
Não perca a cabeça, não perca a razão
Por viver nesse abismo chamado civilização
O tempo passa e a história se repete
Trocou-se a espada pelo cassetete
São tantos jovens - ninguém é inocente
(tantos inconseqüentes)
E trocam a própria vida - feito delinqüentes (por entorpecentes)
Abra os olhos, as portas da alma a abrir os porões e os portais
Abra a janela que mostra o horizonte do teu cais
Corra na estrada aberta, feita pelos teus próprios passos
Corra mas não se deixe cair em alguns dos teus laços
Contra a dor ameaças e tudo que possa obstruir
Contra declinações que por ventura podem te concernir
Livra a mente dos ramos e da alma tudo que lhe é inerente
Livra-se antes o corpo dos nós dessa corrente
Os grandes líderes guardam as verdades
Boas palavras na boca de covardes
Todos querem prosperar, todos querem progredir
Todos querem ver a ponte erguida,
Mas ninguém a quer construir
Vamos negociar cada privilégio nacional
Prostitutas à venda em folhas de jornal.
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