Amálgama

Pedras

Amálgama
Trégua eu não peço
Meus atos eu não meço
Não volto ao começo
O passado eu esqueço

Eu quero acreditar
Nas minhas palavras
Eu já paguei o preço
Pra cada passo um tropeço

As pedras nas minhas mãos
Não ferem mais ninguém
As pedras do meu coração
Esperam pelo que não vem

Eu não sei pedir perdão,
Também não sei perdoar
Eu não quero mais dormir,
Mas não consigo acordar

Andamos em círculos
Caímos em pântanos
Os nossos espíritos
No mais puro Amálgama.

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