Amálgama

Príncipes e porcos

Amálgama
Segui o caminho por entre estrelas
Vivi amarrado entre príncipes e porcos
Vi a tua força resplandecer como o sol
E vi o caminhar do primogênito dos mortos

Tenho a chave da esperança
Vejo o limite entre o momentâneo e o permanente
Sou o transitório que busca o eterno
Somos resquícios efêmeros incessantemente

E dizem que é preciso acreditar
Nessas palavras que vêem a mim
Eu sou o primeiro e o último
Eu sou o princípio e o fim

É essa chama que me atormenta como sempre
O que tenho por ti é apenas solidão
Lembra de onde você caiu
Não vou me arrepender de partir com você

Tenho a chave da intolerância
Vejo o alcance que o leva a ser incoerente
Sou o navegante que partiu sem volta
Permutam sólidos, sórdidos, detritos da mente.

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