Amálgama

Princípios e precipícios

Amálgama
Talvez em êxtase, talvez em pânico
Uma voz trêmula, uma face ríspida
Talvez o medo, talvez um cego
Somos princípios e precipícios

Uma noite, um copo e lágrimas
Minha boca e os olhos em álcool

Eu espero pra ver amanhecer
Eu espero a noite me esquecer
Eu não tenho por que acreditar
Eu não quero cartas para jogar

Eu espero tudo acontecer
Eu espero e deixo o tempo correr
Eu não tenho tanto tempo assim
Eu comecei e não encontro o fim

Por um milagre ou uma catástrofe
Por que esperamos explicações
Toda vaidade, tanta mudança
Tanta crueldade e tolerância

Uma noite, um corpo e mágoas
Minha face e o sangue em álcool.

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