Meu santo anjo
Antonio fontoura
“Marangatu ñandejara
Tupã rymba reñatendeva, che rehe
Nde rehe ajerovia, pe tupã mba´eva
Ko árape ha akóI che mbohape
Che ñongatu, ha che sambyhy”
Tupã rymba reñatendeva, che rehe
Nde rehe ajerovia, pe tupã mba´eva
Ko árape ha akóI che mbohape
Che ñongatu, ha che sambyhy”
Sagrado chão das missões
Onde os anseios da terra
Cicatrizados da guerra
Reflorescendo de novo
Em melodias pra o povo
Tocadas com outro arranjo
Em oração ao ‘santo anjo’
Num recital sem retovo
Orgulho em ser missioneiro
Que já viveu tantas luas
Na terra índia que é sua
No berço das orações
Forjando ao pé dos fogões
Nossa querência xirua
“Neste verde rincão senhoril”
Berço ancestral missioneiro
Há um cantochão altaneiro
Que ressonga pelo ar
Como uma prece no altar
Teu nome, querência, eu canto
Pois tens a ‘custódia’ anjo santo
Do povo deste lugar.
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