Pressentimentos
António vasco moraes
Pressinto que há no meu peito
Um amor tão magoado
Que ás vezes, quando me deito
O fado sente o direito
De se deitar a meu lado
Um amor tão magoado
Que ás vezes, quando me deito
O fado sente o direito
De se deitar a meu lado
Pressinto uma madrugada
Se dos teus olhos me acudo
E a minha alma cansada
Parece não dizer nada
Mas em silêncio diz tudo
Pressinto que sopra o vento
Na tua alma, á noitinha
E é nesse pressentimento
Que sem saber, eu invento
Uma dor maior que a minha
Tenho o fado por instinto
E a dor por condição
Por isso, não sei se minto
Quando digo que pressinto
O teu, no meu coração
Mas dia a dia vou indo
Sozinha, de rua em rua
E enquanto vou pressentindo
A saudade vai unindo
A minha tristeza a tua
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